Ácido fólico já mulheres férteis!

Hoje vim aqui para dar uma dica que recebi da minha médica, especialista em genética.
Ao realizar o questionário de perguntas na consulta que fizemos, eu e meu marido, quando comentei sobre as datas das perdas e duração do tempo gestacional imediatamente ela me pergunto: você havia tomado acido fólico antes de engravidar? Eu respondi que sim. Pelo menos três meses antes de engravidar? Sim. E na segunda vez, perguntou ela. Eu disse SIM! E agora, continua a tomar?
A minha resposta foi não.

Ela então disse: compreenda uma coisa, o ácido fólico é tão importante para a mulher em idade fértil, principalmente as que que tem mais de 30 anos, que o Governo é obrigada a distribuir gratuitamente em postos de saúde, sabia? Mesmo depois de grávida a mulher em idade fértil, mesmo não pensando em engrevidar, precisa fazer uso e depois da ganha do bebê também. Coloca uma coisa na cabeça, de hoje em diante, até o final dos seus dias você vai tomar ácido fólico de 2mg finalizou a doutora.

Então queridas, bora tomar esse ácido fólico. Não tem contra indicação nenhuma e segundo a minha médica a falta dele pode contribuir pela perda do feto.

Achei algumas coisas por aí, vejam:

Também chamado de vitamina B9, pode ser encontrado em alimentos como brócolis, tomate, feijão, lentilha e cogumelo, em bebidas como a cerveja e em suplementos vitamínicos. Recomenda-se o consumo da vitamina a mulheres que estão pensando em engravidar — de preferência 90 dias antes da fecundação e durante toda a gestação. O ácido é associado a um menor risco de má formação congênita.

A vitamina exerce, ainda, um papel na prevenção de doenças cardiovasculares – inclusive combatendo a hemocisteína: aminoácido que está diretamente relacionado a tais patologias, a derrames e males degenerativos, como Alzheimer. Previne, ainda, nanismo e câncer de estômago, pulmão, intestino grosso, bexiga e colo de útero.


Alguns alimentos ricos em ácido fólico:
Feijão, laranja 200 ml de suco = 75 mcg de ácido fólico, amêndoa, amendoim, grão de bico, aspargo, fígado – 100g = 217 mcg de ácido fólico, rins, Lentilhas – 1 xícara cozida = 360 mcg de ácido fólico, Levedura, cereais, espinafre, brócolis, couves e todos os vegetais verdes escuras. 10 folhas de alface= 136 mcg de ácido fólico, soja, milho, avelã; caju, tomate, frutas cítricas, abacate, cogumelos, ovos – 1 unidade = 24 mcg de ácido fólico, leite, cerveja.


A recomendação para ingestão do acido fólico na gravidez alcança as 600 mcg por dia, o que é superior a uma mulher adulta, que é de 400mcg/ dia.
  

Função do ácido fólico

O ácido fólico ou vitamina B9 não tem contra-indicação, não causa efeitos colaterais e não estimula o aumento de peso. A sua ingestão, tradicionalmente, é recomendada pela medicina para prevenir defeitos de fechamento do tubo neural dos bebês durante a gestação, que pode provocar, entre outros problemas, a abertura dos pontos da coluna vertebral, o autismo, entre outras doenças graves. Também nestes casos, para se fazer uma prevenção adequada, ingestão da vitamina deve ocorrer antes de engravidar. "As divisões celulares ocorre nas primeiras semanas de gravidez. As mulheres que tomam o ácido fólico depois do resultado do teste de gravidez correm o risco da anomalia já estar em processo", esclarece Barini. Diversos estudos apontam ainda a relação entre a deficiência do ácido fólico com câncer do cólon, leucemia, doenças mieloproliferativas e certas enfermidades crônicas da pele.

A trissomia do cromossomo 21, um distúrbio que ocorre em um a cada 800 nascimentos, é provocado por um cromossomo extra no par número 21. A incidência da Síndrome de Down em mulheres aumenta com a idade. "Aos 35 anos uma em cada 250 mulheres uma tem chance de gerar bebês com a trissomia do cromossomo 21", diz Barini. Acima dos 40 anos a proporção aumenta para uma entre 50 mulheres. Aos 45, uma em cada 25 mulheres tem chances de terem filhos com SD.
Fonte: http://www.gabriel.org.br/estudomostradown.html